sábado, 19 de fevereiro de 2011

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Ei leitores. Espero que esteja tudo bom com vocês.
Penso que é de conhecimento de todos – ou de ao menos, de quem acompanha as postagens do meu blog – que eu gosto muito do autor Caio Fernando Abreu.
Vim falar um pouquinho sobre a obra do Caio F. no século XXI.
Mas ele não morreu em 1996? Correto gente, a obra de uma pessoa não morre, quando o corpo morre, a obra é eterna.
Nos últimos anos, inegavelmente o twitter modificou o dia-a-dia das pessoas. E na literatura não foi diferente. Há alguns dias estava olhando vários tumblr's, vendo se encontrava algum especificamente do Caio, até que encontrei fui olhando as postagens antigas, e gostei bastante do que esta pessoa que faz postagens neste tumblr disse, em uma de suas atualizações, ela levantou um aspecto importantíssimo.
"Contudo, eu tenho a impressão de que ultimamente, a obra dele vem sendo reduzida a frases de efeito, entendem? E sim, parece que você consegue encontrar uma frase de efeito vinda dele sobre qualquer assunto, e isso é muito legal, em uma frase, ver que um cara, mesmo tendo vivido em uma época diferente, sendo de outra geração e já estando morto, podia traduzir tão bem coisas que se passam com tantos de nós." este fragmento encontra-se presente na postagem feita no tumblr caiofernandoabreu , leia completa clicando aqui
Existem hoje milhares de perfis que citam frases de diversos e inúmeros autores, filmes, livros, histórias, compositores e enfins, em muitos casos estes perfis tem muitos seguidores, mas muito mesmo. E muito desses seguidores conhecem apenas estes fragmentos de suas obras.

Concordo plenamente com o que esta pessoa disse, e em especifico falando do Caio F. existem muitos perfis no twitter/tumblr recitando fragmentos de sua obra. Eu inclusive sigo muitos desses perfis (no twitter). O caso é galera, que muita gente conhece apenas fragmentos/frases da obra, não que isso seja ruim, mas pode ser melhor,
o Brasil é um dos países do mundo que menos lê. Não quero dizer que vamos devorar livros, vamos comprar livros, vamos ter uma instante repleta de livros, nada disso, pois acredito que este desejo assim como todos os desejos, tem que ser despertados de dentro-para-fora e não ao contrário.
os livros que não tenho condições financeiras de comprar, eu baixo, se os mesmos estiverem disponíveis na internet
Pode ser que em vários casos ocorra isto, conhece-se apenas pequenos-pedaços-da-história. ...
Que estes pequenos pedaços da história seja o caminho para conhecermos a obra deste autor – ou qualquer outro de sua preferência- é importante, todo começo é importante.

Que não fiquemos apenas no 1º primeiro prato que nos é servido, vamos ao prato principal, que é o livro.

Um abraço.

Encerro com uma frase do Caio.

É preciso que a gente tente de todas as maneiras, é o que estou fazendo. Caio Fernando Abreu


Táqueopariu



Pinheiros - ES ; 02:18 PM 19-02-2011

Meus caros ou eu escrevia isto ou não dormia.

Considerações pré-postagem
Só para falar da tua importância em minha vida.
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Passei exatos 12 anos da minha vida procurando - não é exatamente o termo correto, porém o único que consigo encontrar no meu dicionário mental - uma pessoa para chamar de AMIGO (A) . Deus como eu desejei por uma amizade verdadeira. Aquelas que a gente conhece na escola e dura uma vida como eu quis isto.
Enfim chega março de 2010. Começo o pré-vest e Deus atende meu pedido, iniciava-se uma amizade.
Fernanda Negris, tem uma frase que diz o seguinte:
" Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. (Caio Fernando Abreu)"
creio que amizade também seja assim, afinal AMIZADE é uma forma de AMOR.

ESTÁ É PARA VOCÊ.

Você chegou na minha vida assim de uma maneira um tanto peculiar: sala de aula, apresentações fomais e talz. E devo confessar que quando fomos apresentadas não achei nada, nem que iria um dia conversar com você depois daquela cordialidade.
Mas manolo, Dels ele me atendeu, Jah me escutou, e me "presenteou" ... você como "amiga" "irmã" e talz. Que presente JAH. Caprichastes. HAHAHA.
Manola, você lembra o que pensastes de mim, alguns dias antes de sermos apresentadas?!?
Essa daí deva ser uma patricinha de São Mateus, olha o AllStar dela .. HAHAHA
Não vim daqui falar de DETALHES mas para dizer o quão feliz sou por tê-la como amiga. Não somos uma espécie de BFF ... Ou chegamos a jurar amizade eterna. Não, não fizemos isso.
Fê, nessa sua nova fase da vida que inicia agora, vai ser PANCADA, te desejo toda fé do mundo, e mesmo sendo clichê "você é a pessoa que mereceu, esforçou-se para isto e sua aprovação na UFES é apenas o começo do seu caminho de vitórias"
Tínhamos tudo para NÃO sermos amigas, gostamos de algumas coisas em comum, mas nem tudo ... Você despertou meu lado ROCK ROLL. JEZUZ.
Tudo de bom sempre guria, não abale-se com pequenas coisas, não encante-se com as "grandes" podem ser falsas, e estarem blefando; Sua fé vai te guiar.

Quem te liga dizendo "TÁQUEOPARIU, VAITOMANOCU" Você não me conhece???????!!?? ELA.
Você fez meu 2010 muito mais feliz, escutou minhas lamuriações.
Meu deu a 1º ice da minha vida, a 1ª Heineken e concluiu: - "VOCÊ NÃO NASCEU PARA BEBER, DESISTE!"
Fica me zuando só porque eu tenho um LEVE problema de LERDEZA.
Por isso e muito mais, obrigada por ser MINHAAMIGA E taqueopariu, sem você eu acho que não vivo mais, vaitomanocu em nome de JahGaJahNana TEAMOPORRA!
Srta. Agrônoma Ufes 2011. (L)


Considerações pós-postagem
Esta postagem foi escrita ao som de Engenheiros do Hawaii ( a banda que ela mais odeia) e digitada ao som de Angra ( a banda que ela mais ama), só para mostrar meu amor você.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Title in white

Olá pessoas. Quanto tempo não escrevo nada mesmo - por vontade, coragem, ou desejo- não venho escrevendo absolutamente nada. Vou tentar escrever algo que tenha coerência e não seja totalmente chato - mas tentarei, isso não significa que conseguirei- . Vamos lá.
2011 está sendo assim, tenho pedido paz, evitado momentos e situações ruins - não quero atrair este tipo de energia, o ano de 2010 foi tão pesado- . Tenho metas, aprender novas coisas, ler mais (essa é uma das primeiras na lista) , vou ter tempo para estudar mais. Fiz mudanças em relação ao estudo, e creio que estou no caminho certo, espero. Desisti de algumas coisas muito antes de começar. Sabe quando você sonha a vida inteira com algo e quando está inserido naquele meio, vê que não é aquilo que serve para você. E desisti. Não por falta de coragem, de vontade ou ambição. Mas porque não estava legal, não é o que realmente queria, e o destino vai encaminhar novos caminhos, em algum deles eu estarei.
Tenho lido bastante -e pasmem- quando fico sem algum livro fico aflita para ler algo. É bom saber desse meu outro lado. O de gostar de ler.
Perdi a fé em algumas teorias, pessoas, desejos e realidades.
Então é isto, um tanto confuso, um pouco concreto.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.
Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.
'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, algunsse aproximavam para ensinar o serviço.

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.
Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.
Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.


*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!


recebi este relatório via recado (orkut).

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

deu saudade, só isso.


- Às vezes sinto falta de mim.
-Eu também, menina.
- Sente falta de si?
- Não, de você. E dói.
[Silêncio]
-Me abraça?
-Sempre.

CAIO FERNANDO LOUREIRO ABREU

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

não posso confundir seus fins, sua fossa, com amor. por mais que te ame, não posso, mesmo querendo e sabendo, não devo.