sábado, 28 de abril de 2012

Se eu pudesse, teria só você, só você, ninguém mais. As vezes penso que os outros são demais para mim, se pudesse ter você ... E coisa e tal.
Se um dia eu estiver perto de ti, acho que só conseguiria pensar, nos versos de Chico.
"Quero ficar no teu corpo feito tatuagem.
Que é pra te dar coragem prá seguir viagem,
Quando a noite vem..."


sábado, 21 de abril de 2012

Sobre a faculdade, e essas pessoas que me chamam de amigos.




Hoje com 1 periodo completo da faculdade, paro para escrever algo que possa fazer isto parar de transbordar.
6 meses e mais uns meses de faculdade, é, começou agora e já foi tanto perrengue.
Provas, trabalhos, desanimo, desanimo, desanimo e vigor, coragem para continuar.
Percebi que muitas pessoas passaram em minha vida, as quais eu faria tudo mas que hoje não podem me ver, não podem isso não podem aquilo, que simplesmente a única escolha sincera que pude foi, ser sincera comigo a viver falsidade com amigos.
Se fosse para contar quantas vezes fui amiga, e hoje, a gente mal conversa no facebook, né?
Mas é isso a vida vai e as prioridades mudam, as pessoas também.
Por mais "intenso" que tenha sido, hoje não tem mais valor, ou pelo menos não mais...
De uma coisa tenho certeza, os que continuam são verdadeiros.
Pois o que fica no caminho dá saudade, mas não vale a pena ir TODA vez atrás.

terça-feira, 10 de abril de 2012

"De verdadeiro nem os dentes da frente"

Breve Conto do Velho Babão
Quis parar o tempo
Não sabia envelhecer
O velho babão
Tinta no cabelo
Farreava pra valer
Tinta no cartão
E quanta mentira usava pra fugir
Do que desejava
Encontrar alguma explicação
Pra crise existencial
Que tratava seduzindo
As amiguinhas de sua filha adolescente
Síndrome do pânico
Medo de morrer
Mijava no chão
Enquanto bebia
E tentava não sofrer
Com a solidão
E quanta verdade guardava
Pra fingir
Que não cobiçava
Outra chance
Outra encarnação
Pra crise existencial
Escondida num sorriso
De verdadeiro
Nem os dentes da frente
Chorava o leite derramado
Tudo que havia conquistado
Bens patrimoniais
Relações profissionais
Agora
Nem sabia muito bem pra que
E no discurso decorado
Tinha orgulho do passado
Um passado que esquecia
Toda vez que enlouquecia
Se esfregando pelas raves
Doido de "E"
Até que um dia agonizou
Ajoelhado
Com a boca roxa
Enfartando na balada
E a molecada
Achando o lance engraçado
Comentando:
"Olha a dança do coroa
Que piada"
Até que um dia agonizou
Ajoelhado
Com a boca roxa
Enfartando na balada
E a molecada
Achando o lance engraçado
Comentando:
"Olha a dança do coroa
Que piada"
Até que um dia agonizou
Ajoelhado
Com a boca roxa
Enfartando na balada
E a molecada
Achando o lance engraçado
Comentando:
"Olha a dança do coroa
Que piada"
Quis parar o tempo
E seu tempo acabou

Composição: Jay Vaquer