sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

livros 2010

Continuando a corrente, achei um tanto interessante a ideia que vi no Blog da Nico Rosa . Então aí vai,
os
livros que li em 2010

*não lembro todos*

  • Morangos Mofados - Caio Fernando Abreu
  • Cartas Caio Fernando Abreu
  • O Caçador de Pipas - Khaled Hosseini
  • Ovelhas Negras - Caio Fernando Abreu
  • A Menina que roubava livros - Markus Zusak
  • A Cabana - William P. Young
  • A Hora da Estrela - Clarice Lispector
  • Passagem para Ravena - José Ricardo Moreira
  • Uma bebida e um amor sem gelo, por favor - Liliane Prata

FELIZ 2011




"Olha, nesta noite quando der 00:01 do dia 01 de janeiro, quando os foguetes começarem a clarear a noite, quando o céu se iluminar e, todos começarem a desejar feliz 2011, olharei pro céu e pensarei em você desejando que você esteja fazendo o mesmo.
Te mando pelo vento meu beijo, meu carinho...minha saudade. "

"Que seja doce! Que seja doce! Que seja doce! Que seja doce! Que seja doce! Que seja doce! Que seja doce!
Repito 7 vezes que é pra dar sorte!"

domingo, 12 de dezembro de 2010

Aquele que brigou com Noel


Cada leitor guarda com carinho, açúcar e afeto a sua coleção em fascíoi;-los preferida. A minha é "A História da Música Popular Brasileira", da Abril Cultural, hoje disputada a peso de ouro em se-bos. Trata-se de uma série de LPs sobre compositores estelares da MPB, acompanhada de fotos e textos de alto nível.
Em um tour cultural na Toca do Vinícius - pequeno templo da bossa nova no coração de Ipanema -, garimpei quatro dessas preciosidades dedicadas a Wilson Batista, Ismael Silva, Geraldo Pereira e António Maria e Fernando Lobo. Ou seja, três sambistas essenciais da ÉpocadeOuro (de 1930 a 1945) e uma dupla que construiu alguns dos mais belos versos de desilusão amorosa de que se tem notícia.
O primeiro perfil a chamar-me a atenção foi o de Wilson Batista. Negro, pobre e se-mianalfabeto, o compositor foi o primeiro a fazer apologia explícita à marginalidade no início da década de 30. Seu "Lenço no Pescoço", gravado por Silvio Caldas em 1933, poderia ser adaptado (guardadas as devidas proporções) aos chefoes do tráfico das favelas do Rio: "Meu chapéu do lado/Tamanco arras-tando/Lenço no pescoço/Navalha no bolso/Eu passo gin-gando/Provoco e desafio/Eu tenho orgulho de ser tão vadio".
Mais do que retrato contundente da malandragem, Wilson Batista registrou em música o comportamentodeumaparcela da sociedade ignorada pelo poder público. E acabou dando início a uma polémica que entraria para a história da MPB. Preocupado com a imagem dos sambistas, Noel Rosa respondeu à ousadia do principiante com ares de bom moço no samba "Rapaz Folgado": "Malandro é palavra derrotista/Que só serve pra tirar/Todo o valor do sambista/Proponho ao povo civilizado/Não te chamar de malandro/E sim de rapaz folgado".
O erro - ou seria acerto? - de Batista foi ter decidido enfrentar Noel. Logicamente se deu mal. Fazendo alusão à origem de classe média do adversário, ele partiu para a agressão em "Mocinho da Vila": "Injusto é seu comentário/Falar de malandro quem é otário". Noel respondeu com a obra-prima "Feitiço da Vila", sua exaltação à Vila Isabel.
Diante do golpe de génio, o herói da Lapa foi conferir os encantos da Vila e, ao não enxergar nada do que o rival descrevera, espalhou que era tudo "Conversa Fiada". Noel, então, desmoralizou-o com "Palpite Infeliz". Nocauteado, Batista ainda tentou apelar para a baixaria em "Frankenstein da Vila", mas a vitória do oponente já estava sacramentada.
A ironia do destino é que os dois tornaram-se parceiros e, numa noite na Lapa, compuseram "Deixa de Ser Convencido", na qual Noel previu o destino que a posteridade reservaria ao ex-inimigo, de acordo com a brilhante percepção do pesquisador Joel Rufino dos Santos: "E no picadeiro desta vida/Serei o domador/Serás a fera abatida".
De fato, após a morte de Noel Rosa, em 1937, Wilson Batista criou sambas memoráveis como 'Acertei no Milhar" (com Geraldo Pereira), "Pedreiro Val-demar" (Roberto Martins) e "O Bonde São lanuário" (Ataulfo Alves), este último umaguinada para o trabalho e os bons costumes enquadrada pelo Estado Novo de Getúlio Vargas. Foi mestre na arte de retratar tipos e de cantar temas ligados ao povo como o carnaval, o futebol, o jogo do bicho.; Mas, para a história - e ela muitas vezes é cruel com os seus personagens -, ele ficará eternamente marcado como "aquele que brigou com Noel

- José Roberto Santos Neves

em A GAZETA Vitória (ES) , quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Otimismo




Otimismo ainda é tudo, ou quase, não sei.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mas de tudo isso,

me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar: de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo. [...] para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura. Perdoe a minha precariedade e as minhas tentativas inábeis, desajeitadas, de segurar a maçã no escuro. Me queira bem. Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. - Caio F. Abreu

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tal qual estou a esperar a sua volta


O seu amor, o nosso amor me faz pensar.
É tão fácil lembrar, com a memória é muito simples.
Difícil é esquecer quando se tem amor.
E você tornou-se impossível de se esquecer.

Há tempo que ficou pra trás todo silêncio e solidão.
Se o tempo foi, você ficou junto de mim a me aquecer.
Há tempo que o frio passou, ficou o calor da tua luz.
Se o tempo foi, você marcou presença onde não há valor.




Parusia - Rosa de Saron

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Não se pode ser infeliz,

“não se pode morrer em vida, não se pode desistir de
amar, de criar. Não se pode: é pecado, é proibido Não é possível adiar a vida. Há um mês recortei uma frase, não sei de quem, do jornal, e colei em frente à minha escrivaninha: “Se o homem não vem ao encontro do destino, será soterrado por ele”. - Caio F. Abreu in Cartas Caio F. Abreu